quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Assistencialismo diferente de promoção da autonomia?


 

1º Debate no Grupo Técnicos Superiores de Educação Social no novo projeto da APES Associação Promotora da Educação Social “ Ás quarta4s Há debate ON-LINE no grupo” realizou-se no dia 23 de Janeiro a partir das 22h00.

Este debate on-line contou com a participação de 28 elementos.

A questão lançada para este primeiro debate foi Assistencialismo diferente de promoção da autonomia?

Desta forma as ideias chaves que ficaram foram:

. que o assistencialismo em nada promove a autonomia do individuo!

. o assistencialismo muitas vezes tem de ser utilizado numa primeira fase, quando as necessidades básicas não estão a ser colmatadas! E o problema é que muitas vezes não se passa desta fase.

. Com promoção do assistencialismo, estamos enquanto profissionais, a condenar o individuo ao vício da ajuda sem fundamento e desta forma não somos agentes de mudança, mas sim agentes de dependência.

. por vezes as famílias se acomodam e habituam a ser "assistidas"...

. em situações de emergência é necessário, sendo que de seguida é muito importante dar as ferramentas para passar fase seguinte e promover a mudança

. Estamos a viver um tempo em que só se tem direitos e esquecem-se que para ter direitos.......também existem deveres.

. É importante resolver o que tem resolvido mas de imediato capacitar a pessoa para desenvolver as suas capacidades e autonomia!

. numa primeira fase de intervenção, o assistencialismo muita das vezes é essencial para que posteriormente se consiga "chegar" às reais necessidades das pessoas, e trabalhar com elas essas questões "ensinando-as a pescar". Embora, grande parte da sociedade se acomode aos assistencialismos, e queiramos contornar isso e potenciar autonomia nos indivíduos, também há algumas necessidades básicas que se não estiverem satisfeitas nos impedem de passar para a etapa seguinte.

. Cada vez mais as famílias chegam às instituições em situação de emergência, e numa fase inicial é fundamental que tenham as necessidades básicas satisfeitas! Como ´e que podemos tentar autonomizar a pessoa quando não há rendimentos, alimentos, habitação, etc?! Isto n quer dizer q todas elas têm que estar satisfeitas ao mesmo tempo, pode-se trabalhar a autonomia de forma gradual...

. cabe ao técnico trabalhar COM e não PARA ... Se em situação de emergência é necessário assistir o técnico tem que esclarecer qual o seu papel nas fases seguintes...deveria ser um principio FUNDAMENTAL para todos os técnicos, educares sociais ou não!! O projeto/plano para o individuo deve ser SEMPRE construído com o próprio e de acordo com aquilo que ele quer p si!

. São necessárias medidas de combate ao assistencialismo e esse sim é um trabalho do educador social no trabalho das competências sociais e pessoais.

. a pessoa tem de se envolver para conseguir ultrapassar os seus problemas

. Perceber junto da pessoa o que levou à situação de emergência, quais as alternativas/recursos disponíveis, quais as dimensões da sua vida que estão bloqueadas que o impedem de ser autónomo no seu dia-a-dia e até que ponto é que o individuo está predisposto a rever o seu projeto de vida. É necessário todo um trabalho de investigação junto do individuo e da comunidade envolvente, por vezes moroso, mas essencial para que a nossa intervenção a todo o tempo evolua de assistencialista para autonomizadora.

. o educador social é um profissional gerador de mudança, empreendedor. Dai a necessidade de um programa urgente.

. É importante envolver a pessoa para conseguir entrar nesse processo de mudança

. Ainda é bastante condicionado o nosso trabalho. Quer pela sociedade, que tem umas ideias enraizadas bastante difíceis de contornar, quer pelas próprias instituições que têm que dar respostas da forma mais rápida e eficaz possível assistencialismo é mais rápido, digamos, e numa primeira abordagem revela uma imagem mais interventiva da instituição. Por outro lado, nem todos os profissionais dentro de uma instituição priorizam a autonomização. No entanto, temos um enorme trabalho pela frente de mostrar a pertinência deste trabalho junto de cada individuo (ainda que mais demorado).

. o Educador também se deve debruçar na "prevenção" da necessidade de assistencialismo. A Educação é uma arma poderosa nesse sentido. Dotar o individuo de ferramentas para a sua própria autonomia!

. O trabalho do Educador não se pode basear nos utentes de uma instituição. A instituição na qual trabalha, a própria sociedade também fazem parte. Temos de ser agentes de mudança ,e a mudança só se opera num todo!

. Tem de ser um trabalho de 24 horas, com a família, com os colegas, com os amigos, com os utentes... Mudança de pensamento... De postura. De dar o exemplo e participar!! Só mudamos mudando... E não cruzar os braços quando à nossa volta as pessoas estão demasiado ocupadas para o fazerem ao nosso lado.

Obrigado a todos os envolvidos.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

AIEJI - As competências profissionais dos educadores sociais

As competências profissionais dos educadores sociais
In 2006, the board of AIEJI decided to create a document that would stand as a common professional framework for social educators all over the world. Em 2006, o conselho de AIEJI decidiu criar um documento que permaneceria como um quadro comum profissional para educadores sociais de todo o mundo. The result was the document The Professional Competences of Social Educators – a conceptual framework. O resultado foi o documento das competências profissionais dos Educadores Sociais - um quadro conceitual. The purpose of this document is not to come up with a final definition of social education but to give inspiration both to the individual social educator and the social educational work places at a national level in order to develop and discuss the profession. O objetivo deste documento não é para chegar a uma definição final da educação social, mas para dar inspiração tanto para o educador social individual e os sociais locais de trabalho de ensino a nível nacional, a fim de desenvolver e discutir a profissão.

http://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&ei=VYLvUI2aBYaIhQfP2oG4CQ&hl=pt-PT&prev=/search%3Fq%3Daieji%26hl%3Dpt-PT%26tbo%3Dd%26biw%3D1435%26bih%3D728&rurl=translate.google.pt&sl=en&twu=1&u=http://aieji.net/wp-content/uploads/2010/12/Professional-competences-ES.pdf&usg=ALkJrhjsmJNlC9jCAeJcPFDh_w_Cyw2CFA

http://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&ei=VYLvUI2aBYaIhQfP2oG4CQ&hl=pt-PT&prev=/search%3Fq%3Daieji%26hl%3Dpt-PT%26tbo%3Dd%26biw%3D1435%26bih%3D728&rurl=translate.google.pt&sl=en&twu=1&u=http://aieji.net/wp-content/uploads/2011/09/Professional-competences-IT.pdf&usg=ALkJrhgv3THjU1pOqWcNDJ5OG_i7gLMO_Q