segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ora aqui o programa do VII ENES em Almeirim ;) 

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

O próximo Encontro Nacional de Educadores e Educadoras Sociais aproxima-se ...

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Caso queiras participar de modo mais ativo, por meio de uma apresentação/comunicação sobre a tua experiência profissional, tens aqui um desafio à altura ;) 

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Inteligência emocional | Sílvia Lopes

Desde a algum tempo a esta parte, que me tenho debruçado sobre a inteligência emocional vs inteligência. Sendo que, ultimamente, penso na educação actual e verifico que esta não dá relevância aquilo que é a nossa capacidade de gerir as emoções.
Comprovado está que o quoficiente de inteligência (QI) é tão importante quanto o quoficiente emocional (QE). Muitas vezes questionamos-nos sobre o facto daquela XPTO pessoa conhecida ou denominada por "inteligente" não ter um posto eq...uivalente ao nível de inteligência. o que acontece muitas vezes, (obviamente não se pode excluir outros factores, como o meio, escolhas, decisões próprias) é que a pessoa apesar de (re) conhecidamente inteligente, não possui caracteristicas emocionais que lhe permitam controlar, lutar, por um patamar mais alto. No entanto, o contrário também é verdade. Pessoas com um QE mais elevado, comparativamente ao QI, conseguem singrar tanto a nível pessoal como profissional na sociedade uma vez que são capazes de dominar as emoções, identificando possíveis focos de (des) controlo, o que lhes dá a capacidade de tomada de decisões com maior discernimento, lutando de forma resiliente pelos seus objectivos.
Como sabemos, todo o "nosso mundo" é composto por relações que envolvem consecutivamente, momentos de interacção entre chefias, colegas, amigos e familiares.
Ora, o factor interessante, é que o QE pode ser trabalhado, todos nós nascemos com a capacidade de aprender e deste modo a gestão das emoções pode se trabalhada. Por outras palavras, uma pessoa que não possua auto-controle emocional, pode perfeitamente aprender.
Goleman, no seu livro Inteligência Emocional (IE), defendia que a educação é a mãe do QE, e que esta devia ser trabalhada desde muito pequeno. Contudo, é notório que continuamos a dar especial relevância à inteligência. Quantos de vós, já ouviram falar neste conceito?
Ainda no seu livro, Goleman, elabora um mapa em que divide a IE em cinco habilidades, das quais as 3 primeiras dizem respeito à Inteligência Inter-pessoal, que envolve a capacidade de entender os outros, como trabalham, o que as motiva, sendo elas:
1. Auto-Conhecimento Emocional: (re) conhecer um sentimento;
2. Controle Emocional - controlo dos sentimentos adequando-os à situação;
3. Auto-Motivação - capacidade de se motivar e atingir os seus próprios objectivos.

E, a Inteligência Intra-Pessoal, que se trata basicamente do mesmo, mas voltada para nós. É a capacidade que temos de tabalhar de forma construtiva. 
4. Reconhecimento de emoções que advem das outras pessoas
5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.

Este tema, é um assunto recorrente, vários são os estudos, as teorias voltadas para esta temática.
Ser mais e melhor, depende do QI, grande grande se deve ao QE, que não é inato, trabalhar e sobretudo ter consciência das nossas emoções traduz-se num melhor desempenho pessoal e profissional.

Posto isto, a paixão por este assunto está adormecida, está na hora de terminar o meu mestrado.